Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, terá dias atribulados após a libertação de Pizzolato, na Itália
Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa retoma, nesta semana, suas atividades no Brasil, após uma temporada no imóvel que comprou no balneário norte-americano de Miami, na Flórida, em nome da empresa que tinha como endereço o seu apartamento funcional. De volta ao país, o ministro aposentado retoma a rotina de palestras bem remuneradas, a começar por uma no Rio de Janeiro, para um grupo de convidados do banco Itaú.
Mas, enquanto fatura alto com argumentos jurídicos passados à plateia disposta a pagar até R$ 500 por um ingresso, um fantasma italiano o persegue. Libertado da prisão em La Spezia, no interior da Itália, o único réu da Ação Penal (AP) 470, que passa para a história como o julgamento conhecido como ‘mensalão’, Henrique Pizzolato, promete não deixar para trás o sofrimento a que o submeteu o relator da matéria.
– Em 2007, o juiz (Joaquim Barbosa) disse para a imprensa que ele fazia a história primeiro para que as pessoas entendessem. Existem 3 mil páginas de recibos originais. Está tudo ali – relembrou Pizzolato, em uma entrevista concedida ao diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo.
Pizzolato reafirmou que o desvio de recursos do Banco do Brasil para o alegado pagamento de uma mesada aos parlamentares, na primeira etapa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, principal argumento usado por Barbosa, para colocar de pé a história do ‘mensalão’, simplesmente não existe:
– Não faltou um só centavo (no Banco do Brasil). Era impossível que alguém pegasse o dinheiro – afirmou.
Barbosa, segundo Pizzolato, integrou uma tentativa de golpe contra o então presidente da República, urdido por partidos da direita e a mídia conservadora. Na entrevista, o ex-diretor do Banco do Brasil disse, sem subterfúgios, ter sido vítima “da má Justiça do Brasil” e aponta para a cumplicidade da mídia conservadora.
Mas, enquanto fatura alto com argumentos jurídicos passados à plateia disposta a pagar até R$ 500 por um ingresso, um fantasma italiano o persegue. Libertado da prisão em La Spezia, no interior da Itália, o único réu da Ação Penal (AP) 470, que passa para a história como o julgamento conhecido como ‘mensalão’, Henrique Pizzolato, promete não deixar para trás o sofrimento a que o submeteu o relator da matéria.
– Em 2007, o juiz (Joaquim Barbosa) disse para a imprensa que ele fazia a história primeiro para que as pessoas entendessem. Existem 3 mil páginas de recibos originais. Está tudo ali – relembrou Pizzolato, em uma entrevista concedida ao diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo.
Pizzolato reafirmou que o desvio de recursos do Banco do Brasil para o alegado pagamento de uma mesada aos parlamentares, na primeira etapa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, principal argumento usado por Barbosa, para colocar de pé a história do ‘mensalão’, simplesmente não existe:
– Não faltou um só centavo (no Banco do Brasil). Era impossível que alguém pegasse o dinheiro – afirmou.
Barbosa, segundo Pizzolato, integrou uma tentativa de golpe contra o então presidente da República, urdido por partidos da direita e a mídia conservadora. Na entrevista, o ex-diretor do Banco do Brasil disse, sem subterfúgios, ter sido vítima “da má Justiça do Brasil” e aponta para a cumplicidade da mídia conservadora.